Sentir...

Sentir...

 

Abraçado ao desalento passei a vida,

Na esperança de encontrar a felicidade,

Bafejei nessa aragem de ventura, dividida,

Entre a contenda, e o conflito, qu’a paz invade.

 

A concórdia que a inteligência sintonia

Deveria ser o paradigma principal,

Afastando a execração que irradia

Forças atrozes, que só levam ao mal.

 

Destroça de mim nebulosas mágoas,

Intensa amargura, claras fráguas,

- E viva eu, na esperança de encontrar

A felicidade, capaz de me confortar!

Na esperança, que no destino flutua.

 

22/10/2024 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

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