Tua Ausência
No
mausoléu da consciência
Em
que o espírito é verdade,
Abraçaste
a pestilência
Deixando-me
na saudade...
Na
ilusão e fantasia...
Justificaste
a consciência,
E
nessa infiel biografia
Escreveste
tua ausência !
Deixando-me
n’alucinação
Do
encantamento e fascínio,
Na
própria obra, sem senso
Prevendo
meu vaticínio.
Nesse
prognóstico funesto
Antecipaste
a ocorrência,
E
nesse impudor desonesto
Decretaste
minha ausência.
Ausência
do promissor,
Compromisso
de namoro
Foste
de bom ao pior,
Qual
alma, sem o decoro.
Na
simbólica imaginação
Perdeste
o teu caráter,
De
moral e retidão.
Quatro
dracmas, é um estatér
Nele,
alicerçaste teu valor,
Meu
amor, e minha estima
Perdeu
o encanto, e a cor.
Hoje,
um fato sem clima !
24/09/2023
(data da criação)
Armando A. C. Garcia
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