Um verso, incontroverso
E
num verso incontroverso
Onde
expus toda a verdade
O
feitiço foi disperso
Vingou
a moralidade
O
meu pleito foi aceito
Merecendo
acolhimento
O
agouro, foi defeito
Confesso,
um tanto lento
Se
entendes meu queixume
E
a essência da razão
Verás
que todo o negrume
É
cobiça, ou ambição
A
vossos olhos exponho
O
que a mão da falsidade
Pela
ganância suponho
Queria
minha propriedade
Sua
nefanda loucura
Arrostou
afrontas mil
Pela
sacrílega usura
Vitima
todo o Brasil
Caladas,
ficam caladas
As
vítimas do infortúnio
Mesmo
sendo espoliadas
Não
levam queixa a Netúnio
Seu
despotismo inexorável
Horríficos
quadros pintou
Sua
atitude deplorável
Muita
gente vitimou
Sepultam-lhe
a razão
Levam
sombras à verdade
Escondem
pedras nas mãos
Insolência
descarada
Sepultam
em imenso abismo
Os
seus crimes infernais
Criaturas
sem batismo
São
seres insentimentais
30/09/2012
(data da criação)
Armando A. C. Garcia
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