Tomba
um corpo inerte
Tomba
um corpo inerte aos vinte e três anos
Quando
em ilhas de sonho flutua a vida
Última
réstia de sol com seus desenganos
É
ceifada covardemente por homicida.
Tinha
acabado de se formar biomédico
A
arte que procura a cura dos seres vivos
Engenho
essencial para que o médico
Alcance
com primazia seus objetivos
Quando
covardemente surgiu em sua ilha
Um
meliante incivilmente despreparado
Cometendo
um latrocínio nefasto na ilha
Do
sonho, que o rapaz havia delineado,
Aquela
tragédia, enlutou pra vida inteira
A
família e em especial a sua mãe
Sua
consternação é pura e verdadeira
O
amor de mãe, é o maior que o mundo tem.
E
a lei, que deveria punir severamente
Logo
ao assassino, concede benesses
E assim...
nos enganam deslavadamente
Fingindo
punição, como se culpa não houvesse !
Porangaba, 15-02-2015 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
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