Estrelas
cadentes
São
como estrelas cadentes
Mudando
de direção
No
amor nunca contentes
Quem
sofre é o coração
Esta
nova geração
Desprovida
de sentimentos
Pela
volúvel paixão
Infringe
os dez mandamentos
Em
decorrência da sorte
Que
o destinou nos moldou
Ninguém
vê, além da morte
O
que ela nos reservou
Sua
vã filosofia
Ao
bem de Deus, pouco atenta
Insensata
em demasia
Pouco
amor ela acalenta
Gente
sem força, sem brio,
Só
pega os frutos maduros
- Pois
plantá-los dá fastio
À
geração de imaturos
Ao
sábio sentimento
São
surdos, se lhe convém
Dependendo
do momento
Eles,
não conhecem ninguém !
São
Paulo, 03-02-2015 (data da criação)
Armando
A. C. Garcia
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