Lavo
minha saudade
Eu
lavo minha saudade
Nas
fímbrias do velho Fresno
Desde
a minha mocidade
E,
por toda a vida, o mesmo
Sempre
que a vil solidão
Invada
minha saudade
Tuas
águas lavarão
A
minha infelicidade
Em
forma de nostalgia.
Com
a musa predileta
Buscarei
tua energia
Como
fazia o asceta.
Minhas
forças recarrego
No
ar puro dos pinhais
Por
isso, tanto me apego
Às
tradições regionais.
Jamais
o meu coração
Se
afastou deste lugar
Curto
mágoa e solidão
Só
tu, me fazes sonhar
Minha
sombra ali passeia
Projetada
no luar
E,
minha alma anseia
Mais
formosa te encontrar
Volto
de novo à vida
Bem
longe desse lugar
Se
triste foi a partida
Mais
triste, é não voltar !
Porangaba,
21/07/2014 (data da criação)
Armando
A. C. Garcia
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