Seu
último suspiro
Na
sua palavra trouxe a luz ao mundo
Rasgando
a escuridão da mente humana
Seu
último suspiro, foi profundo
De
clemência da humanidade insana
A
palavra triunfante, o destino
Cortou
cedo demais na sua vida
O
verbo inflamado do peregrino
Que
deixava toda elite constrangida !
Medonho fragor no último momento
Quando
cessou o dia e a noite veio
No
calvário de torrentes sem lamento
Expirou
d’vez, voltou pra donde proveio
Sob o cavo obliterante o dia se fechou
Na terra, o terror separou os horizontes
O ruído das torrentes silenciou
Um soluço abafado, cobria os montes
Ó Deus! porque tal dano consentiste
Teu filho subjugado à paixão mundana.
Triunfou da adversidade, se morte existe
Para hoje, Ele ouvir o cântico de hosana !
São Paulo,
06/06/2014 (data da criação)
Armando
A. C. Garcia
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