Na
culminação do poder !
Quando
chegam à culminação do poder
Esquecem
de que foram eleitos pelo povo
Legislam
em seu próprio favor e querer
Como
se sua fosse, a outorga do povo !
Nossos
votos, são subjugados ao crivo
E
escravos de sua ambivalência
Projetados
aquém da história ao vivo
Como
pura antecipação da pestilência
Os
noticiários diários nos dão conta
Dos
mais horríveis crimes cometidos.
Se
preso o meliante, para nossa afronta
A
justiça o liberta, estamos perdidos !...
Sem
sentido, estranho procedimento
A
polícia o prende, a justiça o solta
Dizem
o Código Penal ser um instrumento
Ultrapassado.
Como a própria escolta
Entretanto,
nessa versão, eu não creio,
Que
seja pusilanimidade do Código.
Na
Lei de Execuções Penais, antevejo
O
aniquilamento penal, dito antigo
Hão
de se levar em conta as distorções,
Que
recentemente nele foram insculpidas
Com
benesses pra deixar fora das prisões
Ladrões
que atazanam nossas vidas
Concedidas,
pelos que, com pundonor
Deveriam
proteger nossa sociedade
Ao
invés de defender o malfeitor
Deveriam
agir com mais seriedade
Até
quando esta gente, desprotegida
Sem
ninguém, linha dura, que interceda.
Sem
cessar o crime, a vida é consumida
P’la
inquietação do terror, que não arreda
O psique
emocional chegou à exaustão
A
nação está descrente do congresso
Não
se instituem leis para a punição
Ao
contrário, as fazem para o egresso
Acovardam-se
com medo dos facínoras,
Ou
será, como diz o adágio popular
Que
quem cuspe pra cima, lhe cai na cara,
Por
este receio, a lei deve ser singular !
Vergonha
! Uma Vergonha Nacional
Não
há mais políticos como antigamente
Os
que temos, desprotegidos de moral
Só
pensam na grana, absolutamente !
Porangaba,
07/06/2014 (data da criação)
Armando
A. C. Garcia
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