O
Tal do Coração !
Coração
! És tu da vida o sustentáculo
Que
sem cessar, não medes as fadigas
Teu
sustento, mitigas no cenáculo
Excelsa
preeminência a que te ligas
Tuas
fibras de viço e vigor potente
Fazem
o sangue no corpo voltejar
E assim, vigorizas com sangue quente
O físico,
por todas as veias ao passar
De
ti, o homem recebe o alento
A
força, que lhe infunde a coragem
A
disposição resoluta do intento
O
brio, quando puro o sentimento
É hospede
teu, nosso corpo inteiro
De
ti, a mor parte do tempo esquecido
Sem
reverenciar-te, como hospedeiro.
Me
amoldo a ti, não fiques enfurecido,
Como
tu, envelheci, que mais tu queres
Deste
ancião caduco, rugoso e fraco
Findaram
as ilusões, findaram os prazeres
Só
nos resta a transferência pro buraco !
Na
última estação da vida, fustigado
D’borrascas,
contrariedades seguidas
Não
esperes qu’inda seja transformado
A
máquina, está duplamente enfraquecida !
Porangaba,
08/06/2014 (data da criação)
Armando
A. C. Garcia
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