Tu.
Esboço na tela...
S’minha
amada realmente fosse minha
Eu
dormiria os sonhos mais profundos
Escalaria
as arribas rendilhadas
Toda
a terra lhe daria, sem as espadas
Oceanos
encapelados e profundos
Lhe
ofertaria com tudo que continha
Se
em seu peito alvo me estreitasse
Cheia
de candura, amor e decisão
Como
extrema recompensa ao que gemo
Eu
daria a vida, a morte não temo.
E
pelo gesto amado meu coração
Morreria
feliz, no tempo que abraçasse
S’minha
amada realmente fosse minha
Mudava-a
para a tela de um pintor
Para
olhar essa miragem, linda e bela
Irradiando
amor na sua graça singela
Para
voltar vê-la, qual botão em flor
E
afogar em seu braços minha cabecinha
Posso
vê-la, ainda, radiante e bela
Cheia
de alegria, cheia de esplendor
Lembro
como era linda, a mais formosa
Aluvião
de amor, arrojo, a mais gostosa
À
noite ouço seu pranto em canto d’amor
Puxo-a.
Ela não vem, é o esboço na tela !
São
Paulo, 04/09/2009 (data da criação)
Armando
A. C. Garcia
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