Pois é !...
Esconder
o dinheiro na cueca
Na
política, virou tradição
Dessa
praxe o povo está careca
De
saber que não haverá punição
Já
viu repetir-se a mesma cena
Encherem
a burra de dinheiro
Numa
atitude vil, obscena
No
final, continuam no poleiro
O
execrável político vira sócio
Sem
investir nenhuma grana
E
entra de sola no negócio
Pois
sabe que não vai em cana
O
salafrário p’ra ganhar propina
Deixa
super faturar as obras
O
povo fica à beira da ruína
Por
suas escusas manobras
Ele,
que já ganha um dinheirão
Imiscui-se
em falcatruas
E
o trabalhador, pobretão
Jogado
nas sarjetas das ruas
Está
na hora de condená-los
Mais
do que ao ladrão contumaz
Temos
mesmo, é que execrá-los
Quem
sabe assim teremos paz !
São
Paulo, 01/12/2009 (data da criação)
Armando
A. C. Garcia
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