Bem vindo à Brisa da Poesia!

Espargindo fragrância nas mal dedilhadas letras, levo até vocês, uma amostra tecida no rude tear da minha poesia! Espero que o pensamento exteriorizado nos meus versos leve até vocês momentos de deleite e emoção!
Abraços poéticos, Armando A. C. Garcia
São Paulo, 06/08/2011

sexta-feira, 20 de dezembro de 2024

O pobre, que já era pobre...

O pobre, que já era pobre...

 

 

Em decisões, mal decididas

Gastando mais do que ganhou,

Vê as esperanças perdidas

Nas dívidas que acumulou.

 

O pobre, que já era pobre

Mais pobre, ainda ficou,

Desvalido já não cobre

O alimento, que almoçou.

 

A dívida,

A cada dia que passa,

Aumenta, espantosamente,

Pelos juros que em si traça

E seu gasto, imprudente !

 

Dia a dia, vai-se atolando

Sem diminuir as despesas,

E assim, sempre esticando

Sem fazer uma limpeza,

 

Nos gastos exagerados

Excessivos, cavalares;

Com decisões moderadas,

Poderia, seu crédito salvar.

 

São Paulo, 20/12/2024
Armando A. C. Garcia

 

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quinta-feira, 19 de dezembro de 2024

A todos os Portugueses

A todos os Portugueses

 

A todos os Portugueses

Que vivem neste jardim,

Cuidem bem de nossa terra,

Porque outra, não vi, assim!

 

A luz, luz que do céu permeia.

Em todo mundo, não tem igual.

O ambiente brilha e clareia

Sem semelhança em Portugal.


Nada igual, ao nosso Portugal

Quer na cidade, ou na aldeia

Reina paz, no mundo, sem igual,

E seu povo alegre, granjeia.

 

Na expressão cortês, e amável,

Tem a cortesia por tradição.

Atencioso, cativante, agradável

Cheio de amor e consideração.

 

Cuidem bem desse belo jardim,

Não deixem nossas flores secar,

Nem o rosmaninho e o alecrim

Nem mesmo, vossa alegria acabar !

 

Essa singela lhaneza Portuguesa,

É hábito, costume em toda região,

Legado de uma grande riqueza,

Que passa de uma, a outra geração!

 

São Paulo, 19/12/2024
Armando A. C. Garcia

 

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Neste Natal !

Neste Natal !

 

Muito abaixo da linha de pobreza,

Na sombra da alegria passam fome.

Milhares de homens, mulheres e crianças

E não há quem lha mitigue, com certeza.

 

Em quase todos os lares há esperança.

É Natal, tempo de paz. amor e ternura

Acende sonhos de carinho e ventura

Noutras famílias, onde há sossego e bonança!

 

Que em sua compreensão possam sentir

Que é tempo de dar e de sentir a pobreza,

Repartir com os famintos, é ato de nobreza  

A partilha da ceia de Natal, em toda a redondeza  .    

 

É tempo de estender a mão, repartir o pão

Nesta noite sagrada de paz e harmonia,

Levando a quem chora o mínimo de alegria,

Na simplicidade do Mestre, que nos ensinou a amar.

 

Florescendo a esperança na linha de pobreza,

Na fé singela que no humilde ressuscita.

Aquecer os frios corações, é um ato de grandeza

Caloroso gesto que torna o Natal mais fraterno.

 

E nesse milagre divino, cheio de paz e amor

Levarás a cada coração adamantino,

Um sopro de esperança, e no teu corpo a flor

Para início do nascimento de um novo destino !

 

São Paulo, 19/12/2024
Armando A. C. Garcia

 

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Realidade,

Realidade,

 

Platão dizia:

que a verdadeira realidade

Está no mundo das ideias,

Enquanto que, as que percebemos;

São apenas uma sombra da verdade.

 

A linha tênue entre o real e o ilusório

Pode ser distorcida por nossos sentidos,

A percepção que cada um tem da realidade,

É influenciada por nossas ledas vivências.

 

Assim sendo, o que é concreto, vive, existe,

Em afronte ao que é fantasioso ou fictício,

No cerne do problema, toda a ideia persiste, 

Do real, frente ao que é aparente, artifício.                                                                          

 

Real, é o que realmente existe fora da mente

A representação do objeto, tangível material,

Se ao contrário, for simplesmente latente,

Ela, é meramente, uma criação espiritual.

 

Tudo que de nós próprios podemos saber

Epilogar, concentrar, objetos fenomenais,

São dados importantes, para puder absorver,

E descobrir os arcabouços existenciais!

 

São Paulo, 19/12/2024
Armando A. C. Garcia

 

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sábado, 7 de dezembro de 2024

Coisa e Tal ...

Coisa e Tal ...

 

Ao que no mal, o mal fomenta,

Todo bem, de si ele afoguenta,

A seus pés, a sombra do caminho,

Envergonhada de tão vil estrada.

 

O estúpido que no mal assenta...

Limites, à felicidade de outrem,

Um dia verá que a corda arrebenta,

Dentro da maldade que ele mesmo tem.

 

Criar desumanidade com o mal,

É malsinar, e desvirtuar o bem.

Distorcer a honra, e coisa e tal.

Que do mal, ela sempre provém .

 

Anda cego no nudez da razão

Mente enlouquecida, sem amor,

Marés de fel, cobrem seu coração

Por ser do mal um grande cultor.

 

Se soubesse o quanto é bom,

Ser alegre, jubiloso, e ser feliz,

Certamente baixaria o alto tom, 

E trilharia, uma nova diretriz !

 

06/12/2024 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

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sexta-feira, 6 de dezembro de 2024

Uma migalha de bolo...

Uma migalha de bolo...

 

Faminto e exausto, adormece no banco do jardim

Suas cobertas, são o vento e as estrelas sem fim,

Dorme ao relento no jardim, ou na calçada,

Sua cama, é a rua, seus lençóis, d’água lodacenta,

 

Que a chuva à noite arrasta nas calçadas.

Não tem governo, que melhor seu sofrimento...

Aos poucos a saúde, é cada vez mais debilitada,

Pela fome, e pelas noites passadas ao relento.

 

Falta luz, até no seu pobre pensamento...

Neste Natal, vê tudo colorido e enfeitado,

Grandes iguarias nas montras de alimento,

Cresce a fome, no estômago frágil, delicado.

 

No amargor desagradável que o peito sente,

Sensação de tristeza, angústia e amargura.

Cheio de coragem entra na loja, pede de presente,

Um pedacinho, e recebe um bolo da criatura !

 

E por ser época de Natal, aumentou o donativo,

Dando agasalho e trabalho ao mendigo!

Que ficou muito surpreso e apreensivo.

Finalmente, encontrou trabalho e abrigo!

 

06/12/2024 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

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Pelo Mundo !!!

Pelo Mundo !!!

 

Na guerra, famílias que se dispersam,

Num desumano sofrimento atroz.

Suas casas destruídas, e sem voz

Pelo mundo, acuadas se derramam.

 

Pais, acabam perdendo seus filhos,

Mulheres, desencontrando seus maridos.

Sem assento e descanso, aos sobressaltos,

Como as aves que migram, vão atraídos.

 

Pelo mundo, um a um, vão sendo absorvidos

Face ao terror da guerra, onde germina,

O ódio, a aversão, e a assim perdidos,

Da gema do amor; tudo em si termina.

 

A esperança, se acaba todo dia na tristeza

Na dor, na dúvida, e no medo de morrer,

Essa futilidade de guerrear, é uma crueza,

Onde se mata, apenas por matar, e ver...

 

Um Ser caído ao lado, seu irmão, ora inimigo

Mas a ordem superior, é atirar e atirar,

Se o conhecesse, poderia ser grande amigo,

Nas fileiras, é visto como inimigo, é matar.

 

Casas e prédios viram pó, só destroços...

A luta árdua de uma vida para angariar,

Perde-se em segundos, nesse alvoroço,

De destruir, para uma batalha ganhar.

 

O mundo, a tudo assiste calado e mudo

Silente e até despretensioso e lhano,

Quando deveria intervir e acabar tudo.

Veste, a vil indumentária de cigano.

 

Não estamos mais em tempos de conquistas...

O mundo mudou, é tempo de paz a união.

Essas brutais ambições, não são bem quistas,

Cada qual, que cuide com amor, de seu torrão !

 

06/12/2024 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

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No Universo da vida !!!

No Universo da vida !!!

 

No Universo da vida

Ninguém chega a pensar,

Que o Sol, a luz da vida,

Um dia nos poderá faltar.

 

No Sol, a fusão nuclear

Um dia poderá acabar,

Para a terra... será o fim,

Poque sem o Sol... assim,

 

Não haverá luz, nem calor.

A eletricidade, não terá valor,

Para suprir e abastecer

Todo planeta ao seu redor.

 

O frio será insuportável

Plantas não irão florescer,

A morte será inevitável

E só... nos restará perecer!

 

Por isso, rendamos graças,

Ao nosso eterno Criador,

Que essa grilha e ameaças,

Não se concretizem no redor.

 

Vez que o mundo, abertamente

Não confabula a respeito.

Rugo a Deus. que seja eterno,

O rutilante Sol que nos aquece.

 

É maravilha, e perfeição,

Toda a criação do mundo,

Só um Deus de redenção,

Cria, Universo tão profundo!

 

05/12/2024 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

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Bulhufas

Bulhufas

 

Vez que o nada, nada faz

Pra que eu possa progredir,

Então, pedirei ao muito,

Que me ajude a ser feliz.

 

Vez que nada, o nada faz

Coisa alguma me resolve,

Marcha a ré, só anda pra traz,

Lhufas de bom, me devolve.

 

Portanto, me tira do medo

Que o nada me faz parar,

Perto do nada; nem dedo...

Quero o muito, nele me hospedo!

 

05/12/2024 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

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