Ninguém te contrapôs !...
Na
pequenez de tua alma
Escondes
o grilhão da morte !
Tua
senda afora não acalma
A
tua imensa e louca sorte.
A
ventura do caminho,
Aquele
que sonha, tolhes,
Ir
buscar no rosmaninho
Seu
perfume. Tu, não acolhes
Tua
aparência visonha
Derrama
em toda a parte,
Tua
taça de amargores
Faz
parte de tua arte !
Agindo
em estranha sina
E
no viver de todos nós,
Vais
levando na surdina
Os
filhos, os pais e avós
À
vereda que ninguém trespôs,
E
tu, sempre na socapa...
Nunca,
alguém te interpôs,
...
Nossa adrenalina, escapa !
De
filhos, dos pais e avós
E
tu, de coração incontrito,
Sem
piedade de nós,
Deixas
o mundo aflito !
O
mundo a ti se destina
Herdeira
multinacional,
Herdas
a alma e batina
Na
tua cobiça abissal !
Mas
quem és tu afinal?...
28/10/2023
(data da criação)
Armando A. C. Garcia
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