O teu silêncio
O teu silêncio,
permanente, profundo...
Cripta minha razão
Meu entendimento
Gira minha cabeça...
Tira-me o sono
Gela meu sangue
Maltrata,
Corrói, dói !
Tua ausência
Impaciência...
Tua impertinência !
Quando falta a esperança
Dói! Como dói...
E neste caminhar silencial
Vejo horas passar
Fazendo os dias
E a noite chegar,
longa, vazia...
Mas Tu, silencias
Minha impaciência
Tua impertinência.
Ausência
Desistência...
Solidão, paixão!
Desencanto
Pranto.
E assim caindo,
Caindo vão,
Uma... após uma...
As palavras de carinho
de amor e afeto !
Desafeto talvez
E assim caem...
Todas de uma só vez
Todas caindo, cada vez mais
Teu silêncio
Afastamento...
Esquecimento!
Pobre paixão!
Se não é vírus...
É virose -
Medo !
Ilusão !
Diz ao menos o porquê
Qual a razão...
...Que foi então?...
SP 21/11/2004
Armando A. C. Garcia
Visite
meus blogs:
http://brisadapoesia.blogspot.com
http://preludiodesonetos.blogspot.com
http://criancaspoesias.blogspot.com
Direitos
autorais registrados
Mantendo a autoria do poema – Pode compartilhar
Nenhum comentário:
Postar um comentário