O Silêncio
Palavras que nada dizem
No silêncio se consomem
Mágoas cítricas predizem
Os túrgidos frutos do homem
Calar, supremo valor
Num mar de ondas sem rumo
Quem cala, tem bom alvor,
Os vitupérios, são fumo !
Lodos se arrastam, responde...
-Bem ao fundo do armário
Ond’o anonimato esconde
As penas do seu calvário
Em vez de usar mordaça
Pra puder ficar calado
Age como cão sem raça
No seu latir enjaulado
A cacimba pantanosa
Fétida água recolhe
A cisterna, mais airosa
Só a límpida acolhe
Ao fosso do teu silêncio
Recolhe orgulhosa ira
Não te chamas Inocêncio
Nem te faças de caipira !
São Paulo, 25 /02/ 2014 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
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