Demasia tola

Demasia tola

Demasia tola, cria o descontrole da emoção,

Para tudo resolver, use a imaginação

Afaste a intemperança, que gera o dissoluto.

O desregramento, não é total nem absoluto

Como as intempéries, dará pausa ao coração

Pra poder seguir em frente sem abstração

 

24/12/2021 Consoada
Armando A. C. Garcia

 

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Demasia tola, cria o descontrole da emoção,

Para tudo resolver, use a imaginação

Afaste a intemperança, que gera o dissoluto.

O desregramento, não é total nem absoluto

Como as intempéries, dará pausa ao coração

Pra poder seguir em frente sem abstração

 

24/12/2021 Consoada
Armando A. C. Garcia

 

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As palavras II

As palavras  II

 

As palavras estão aí

No seio da multidão

Escolhe as belas para ti

Aos outros... imaginação

 

E do seu significado

No som que elas emitem

Podem constituir pecado

Ou louvor, no que elas ditem

 

Como lindas bailarinas

Não param de oscilar

Pelas ruas e esquinas

Sempre as vamos escutar       

 

Abstraídas restrições
Do concreto ao intuitivo

Ou separar confusões

No aparelho auditivo

 

Expressões do pensamento

De ideias ou ideais

De parada ou andamento

Ou de dogmas imortais

 

Tem palavras reservadas

De negócios e segredos

Tem umas abençoadas

Outras que nos metem medos

 

De amor e de paixão

De carinho e amizade

Umas nos deixam ilusão

Outras, a grande saudade

Umas nos fazem chorar

Outras nos dão alegria

Algumas são de amargar

Outras, são de euforia 

As que embalaram a infância

E as que seguem pela vida

Palavras, têm significância

Mesmo na dor da partida

 

São Paulo, 18/12/2021 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

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Palavras I

Palavras... palavras tolas
Fáceis de manipular
Tanto formam frases lindas
Como as que fazem chorar

Falam de amor e saudade
De carinho e de ternura
Dos tempos da mocidade
Do dia e da noite escura

Do presente e do futuro
Da fé e da esperança
Da ganância e do juro
E da bem-aventurança

Falam do prazer e da dor
Da verdade e da razão
Tanto falam de amor
Como mudam a versão

Falam da morte e da vida
Do temor e da paciência
Do sentimento e partida
Do amor e experiência

Da mágoa e da piedade
Da tristeza e da alegria
Falam até de saudade
De quem saudade curtia

Sacrifício e segurança
Da cruz e ásperos caminhos
Do esquecimento e lembrança
Das agruras dos caminhos

Do pecado e do perdão
Da terra e do paraíso
Falam da fome e do pão
Do milagre e do sorriso

Falam de tudo que é bom
Do triste fim da jornada
Para isso têm o dom...
De compor a frase armada.

02/05/2004 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

 

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Das obras e das sobras

Das obras e das sobras

 

O povo quer ser roubado

Despojado novamente

Gosta de ser enganado

Vilipendiado, certamente

 

O honesto neste país

Não tem valor, concluí

O povo entorse o nariz

E ao justo, ele dilui

 

Trocam o bem pelo mal

O certo pelo errado

O povo gosta afinal,

Continuar a ser roubado

 

As obras se iniciadas

Nunca serão concluídas

As verbas são desviadas

E no final... divididas

 

As águas do São Francisco

O Bolsonaro as terminou

No Nordeste e sem risco

E todas, ele canalizou

 

Essa amostra das obras

É a pura concretização,  

Do início e das sobras

Pra próxima administração

 

São Paulo, 17/12/2021 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

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Sublime aventurança !

Sublime aventurança ! 

 

Que a paz, seja a esperança

A espelhar na escuridão

E as trevas dissipando,

E o fulgor almejando   

Que toque teu coração,

De sublime aventurança

 

Que a amargura desvairada  

Seja em ti, infecunda

No teu peito criatura

Reine a paz e a ventura,

Em uma fleuma profunda

Perfeita e aprimorada

 

No alvor da madrugada

Esparjas tua esperança

Àquele que adormecido

Está-se sentido vencido

E adverso à bonança,

Leva-lhe a fé, almejada  

 

Só no amor há ternura

Encanto e consolação

É a semente, a origem

Que nos afasta da caligem

No seio do coração

Porque nele, tudo é ventura !

 

São Paulo, 17/12/2021 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

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Comia um dia, outro não

Comia um dia, outro não

 

Porque tinha pouca comida,

Comia um dia, outro não

Estranha forma de vida

Dessa alma, meu irmão

 

Esta vida é tão ingrata  

Pra com algumas pessoas

Falta o pão e as batatas,

Crueldade, não perdoas

 

Aos necessitados, jamais

Dás esperança de viverem

Sem fome, como os demais

E todos os dias comerem

 

Tende piedade meu Deus

Pra com esses desvalidos

Não deixes faltar aos seus

Os alimentos devidos

 

Se o Brasil é o celeiro

Do mundo internacional

Porque razão o parceiro

Tem fome e passa mal

 

Tem algo errado na vida

Mui injusto e tortuoso

Porque uns têm comida

E outros, só no piedoso

 

São Paulo, 17/12/2021 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

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Estrada sorridente

Estrada sorridente

 

Nesta estrada sorridente

Que de vida é chamada

Passa o tempo e de repente

Nossa vida é aprimorada

 

Os caminhos percorridos

Não se podem reverter

É como a água do rio

Se passou, não vais beber

 

Na linda estrada florida

Qual sorriso de criança

Essa que chamamos vida

O nosso ego alcança !

 

15/12/2021  (data da criação)
Armando A. C. Garcia 

 

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Escrevo sem reservas

Escrevo sem reservas

 

Se escrevo sem reservas ou discrição

O faço sem blefe ou omissão

Falo de tudo, até mesmo do Poder

Preocupado, no que não dá pra dizer

 

O que a gente, propalar gostaria.

Compartilhe, nesta luta a cortesia

Em prol da nossa gloriosa Nação

Esta avença, não será almejada em vão

 

A liberdade é a grande prioridade

Valor de coragem e fidelidade

Discernimento e sagacidade

 

Unos, nos volvamos em prol da liberdade

Apoiando o direito e a razão

Dando ao Presidente a colaboração !

 

15/12/2021  (data da criação)
Armando A. C. Garcia 

 

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A presidência da República

A presidência da República

 

A presidência da República é exercida

Diuturnamente pelo STF

Ele dita normas e preceitos, na lida

Que seriam só de nosso Presidente

 

Caminhamos na dita contramão

Onde suas cátedras são vitalícias

Sem nenhum sufrágio do cidadão.

Mesmo assim, estão mandando na Nação

 

O nosso Presidente, nada manda

Deles é a sansão e confirmação

Do que deverá andar, ou desandar

No âmbito da sua vã inversão  

 

Se as aves do céu batem as asas

Pra com elas se puderem mover

Portanto, bata as asas Presidente

Tire essa gente daí, imediatamente,

 

Desse análogo poder paralelo

Sem nenhuma votação popular

Presidente, não tema, não tenha medo

Conosco, sempre poderá contar

 

Deplorável legião de imbecis

Quer eleger de novo o ladrão

Que irá implantar o comunismo

Nesta soberana e querida Nação

 

15/12/2021  (data da criação)
Armando A. C. Garcia 

 

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Do roubo ao erário

Do roubo ao erário

 

O brasileiro, agora sua alma lavou

Ao ver que o roubo ao erário

Não só amainou, porém secou

O Governo é quase um santuário

 

Grandes obras foram concluídas

Novas, também ficaram completas

Nunca a gente viu em nossas vidas

Igual número de obras, sem gorjetas.

 

É neste ideal de trabalho moral

Onde ferrovias, estão cortando o país

Pontes e estradas na malha nacional,

Demonstram, que temos novos perfis

 

No comando da nação Brasileira,

Homens probos e mui inteligentes

Nunca deixarão ser rubra a bandeira,

Será verde e amarela, eternamente  

 

Sucumbe o despotismo e a tirania

A liberdade se assoma promissora

Não haverá mais a cruente apologia

Aos movimentos sociais, ditos outrora.

 

Oh! Liberdade, luz que resplandece

Fulgente à coragem de nossa mente

Tu, serás a glória que Deus oferece

Aos desvalidos, sua luz é imanente !

 

 

14/12/2021  (data da criação)
Armando A. C. Garcia 

 

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