Bem vindo à Brisa da Poesia!

Espargindo fragrância nas mal dedilhadas letras, levo até vocês, uma amostra tecida no rude tear da minha poesia! Espero que o pensamento exteriorizado nos meus versos leve até vocês momentos de deleite e emoção!
Abraços poéticos, Armando A. C. Garcia
São Paulo, 06/08/2011

sábado, 15 de agosto de 2015

Queimei os sonhos,

Queimei os sonhos,


Queimei os sonhados sonhos
Na minha vida de sonhos
E sem desejo de encontrá-los,
Eu; nem pensei procurá-los.

Sonhos de amor, de saudade
Dos tempos da frivolidade,
Sonhos d’esperança, perdidos
Num disfarce consentidos,

Sonhos de vida perdida,
Foi uma vida, sem vida,
Inverno sem primavera.
Rocambolesca quimera,

As penas, do meu penar
Tu, m’as fizeste aceitar,
As mesmas que escolhestes     
No fora, que tu me deste.

Teria sido tão diferente,
Não fosse maldita serpente,
Que de ti, me separou,
E para longe me levou.

Mágoas, só geram tristeza,
E esta, nos deixa a certeza,
Que nossa alma está morta
Quando o amor nos fech’a porta.

Desamor, pranto profundo
Em qualquer parte do mundo,
Sonhos cruéis que no fundo,
São frutos de amor infecundo.

Inverno sem primavera,
Sonho de falsa quimera,
Sem praia e sem flores
Sem ternura e sem amores.

Do corpo, o sonho desliga
A falsidade, e a fadiga
E faz a gente pensar,
Em ardentes febres amar.

Ó ilusão que não cansa,
Do sonho, fazer mudança
Ao gosto da opinião,
Que nutre nossa paixão.                         

Por defeito a natureza,
Sujeita nossa fraqueza
A variedade do sonho,
Nunca real, eu suponho !

15/08/2015(data da criação)
Armando A. C. Garcia

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