Bem vindo à Brisa da Poesia!

Espargindo fragrância nas mal dedilhadas letras, levo até vocês, uma amostra tecida no rude tear da minha poesia! Espero que o pensamento exteriorizado nos meus versos leve até vocês momentos de deleite e emoção!
Abraços poéticos, Armando A. C. Garcia
São Paulo, 06/08/2011

quarta-feira, 18 de março de 2015

Esta imagem fala tudo !

Esta imagem fala tudo !




Esta imagem fala tudo
Que meu verso possa dizer
Ela trás no conteúdo
A aversão a este poder

Revela a insatisfação
Dum povo que era mudo,
Mostrando na indignação
Sua pujança e escudo !

É a revolta, a aversão
Aos desmandos cometidos
Pelo PT na administração
Com roubos descomedidos

Em País nenhum do mundo
Se roubou tanto dinheiro
Parece um saco sem fundo
A ambição do tal parceiro

O pior é que se comete
Uma falsa acusação
Nenhum aceita o ferrete
De ter roubado a nação

E a operação Lava-Jato,
Só está prendendo inocente
O dinheiro da Suíça. É fato,
ele nunca foi dessa gente !

Afinal onde ‘stão os ladrões
Que roubaram a Petrobrás
Deixando em maus lençóis
O Brasil. Que andou pra trás

Covardemente injustiçados !!!
Por contas que não são deles
Tenham pena dos coitados
Não queimem as suas peles.

Quem pagará ao Brasil
Obras feitas no estrangeiro
Onde o lucro mercantil,
Foi todo pro empreiteiro !

Se apuradas as tais contas
Num prejuízo total
São enormes suas montas
Ao erário nacional

Vejam que o BNDES
Emprestava a seis por cento
O que captava a onze e vinte e cinco
Logo, perdíamos mais de cinco

Por sua vez as empreiteiras
Construíam fora do país
E ao extrapolar as fronteiras
Ninguém metia o nariz !

Os países beneficiados
Dão graças ao nosso Brasil
Pois nunca serão cobrados
E se o forem, é dez por mil

Enquanto nós outros, do povo
Passando necessidade
Pão arroz, feijão e ovo
E nunca comer à vontade

Se doentes a esse SUS
Chegarmos vivos; morremos
Pois duma infecção sem pus
Por certo, com as dez batemos.

A educação igualmente
Está cheia de problemas
Ir à aula, ou estar ausente
O professor está de algemas !

O tema de segurança
É de tamanha relevância
Que o crime teve pujança,
E seu combate, regrediu !

Nosso dinheiro noutras mãos
Deixa-nos morrer à míngua
Perante Deus, somos irmãos
Mas falamos outra língua !

Devia é ser condenado
Quem deixa o dinheiro sair
Já que o povo é obrigado
A tudo ter que engolir

E pagar altos impostos
Os mais caros do universo
Em troca dão-nos opostos
O que há de mais perverso

Sem educação e saúde
Sem tranquilidade e paz
A tudo que o verso alude
Caminhamos para trás !

A dimensão da veemência
Com que mentem esses ladrões
Travestidos de Excelência
Panacéia aos borbotões !...

Enganar o povo é fácil
Difícil é enganar a si mesmo
No meio desse covil
Onde falam tanto a esmo !

São Paulo, 18-03-2015 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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Um comentário:

  1. Meus parabéns por versos tão verdadeiros, relatando a triste realidade brasileira! abraços, ania..

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