Resquícios
de lembranças
Num
lampejo de saudade teu encanto
Irrompe,
como cachoeira em livre queda
No
turbilhão da correnteza. Onde o canto
da
sinfonia das águas, nele se envereda,
No
resquício de lembranças, adormecidas
Que
fluem de sonhos de amor, de mansinho
Em
meio às esperanças, já perdidas
Nas
pedras cheias de lama do caminho
Vivo,
da triste saudade, sem clemência,
No
desejo, que o tempo refaça os anseios
Refazendo
o desengano na coerência
Da
relação harmônica de meus devaneios
Vaguei
na *ambivalência mística da idéia
Contemplativa,
absorção do pensamento
E
como aranha me envolvo nessa teia
Qu’a
aridez do tempo, forjou sem um lamento
Como
folhas que a ventania não soprou
Estão
em mim os resquícios das lembranças
Preciso
expurgar da alma o que sobrou
Pra
retornar a ter da vida confiança !
Porangaba,
23/08/2014 (data da criação)
Armando
A. C. Garcia
*caráter que apresenta dois aspectos ou dois
valores
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