As
penas da vida
Penas
que flutuam no ar,
Das
minhas são o inverso
Aquelas
pairam no ar
Já estas, têm peso inverso.
As
penas do meu penar
Pesam
no pensamento
São
como as ondas do mar,
Em
constante agitamento.
Quem
me dera não ter penas
E,
nem ter porque penar
Tivesse,
somente, apenas
Um
coração para amar
Porque
as penas mais pesadas
Nós
temos que carregar
As
das aves, aveludadas
São
usadas para voar
Fossem
plumas apenas
As
penas do meu calvário
Não
estaria na arena
Tão
triste e solitário
Não
transformes minhas penas
Num
rosário de penar
Elas,
não são tão pequenas
Pra
que as possas agrupar
Nos
*interstícios das penas
Cheios
de melancolia
Vivem
as memórias apenas
**Magma
da dor dos meus dias
Vento
que sopras as plumas
Das
penas das avezinhas.
Perdidas,
como as brumas
Leva
tu... também as minhas!
Este
abstrato penar
Transcende
a realidade
É
como as areias do mar
Qu’a
espuma, os pés vem beijar
*
fenda; intervalo
**lava
São
Paulo, 11/08/2014
(data
da criação)
Armando
A. C. Garcia
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meu Blog.
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