Nesta ausência da verdade
Na cinza que o fogo deixa
Onde a queima da vontade
É o suspiro da queixa
Última réstia do sol
Última réstia de esperança
Sonho flutua ao arrebol
O enigma à semelhança
A memória se povoa
De perspectivas sem fim
Tua imagem sobrevoa
As sombras do meu jardim
Nas voltas que o contornas
Dissipas o ensombrado
As flores, antes soturnas
Voltaram ao seu passado
Fundem-se as emoções
Num gradual sentimento
Que une dois corações
Ao sagrado sacramento
Nessa fonte de desejo
Onde nasce o grande amor
Se beijar-te é um ensejo
Abraçar-te é esplendor !
Porangaba, 09/08/2014
Armando A. C. Garcia
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