Bem vindo à Brisa da Poesia!

Espargindo fragrância nas mal dedilhadas letras, levo até vocês, uma amostra tecida no rude tear da minha poesia! Espero que o pensamento exteriorizado nos meus versos leve até vocês momentos de deleite e emoção!
Abraços poéticos, Armando A. C. Garcia
São Paulo, 06/08/2011

sábado, 6 de agosto de 2011

A Morte !

A Morte !

Se a morte supera a vida
Daquela, a vida é refém
Quando chega decidida
Nem a medicina a detém

A morte á a chave da vida
Nela assaz, tudo encerra
Da inexorável partida
Ficam os destroços na terra

A sua implacável foice
Deixa-nos apavorados
É um verdadeiro coice
Que nos deixa estertorados

Ao último respiro de alento
Tu, nos levas em teus braços
Não nos dás mais um momento
Tolhes de vez nossos passos

Sem compaixão arrebatas
Como ave de rapina .
- Nossos amados destratas
Ao levar-nos na surdina

Lentamente, um a um
Tu, vais vencendo a vida
Sem preconceito algum
Dás-lhe a mesma acolhida

Pobre, rico, jovem ou velho
Não existe distinção
Quando te dá no bedelho
Levas-lhe a extrema-unção

Tua Ousadia prepotente
Traz angústia e amargura
Nem perguntas se consente
Ser levado à sepultura

Sem dó, sem piedade
Com teu manto inclemente
Segues matando à vontade
E julgas-te.... inocente !

Porém, tu, só dás o fim
À nossa matéria corpórea
Que guarda alfaias* sem-fim
Dentro da nossa memória

A alma, segue seu rumo
Caminho à eternidade
Nem tudo é teu consumo
Nessa tua veleidade !

Tu, és finalmente o porte
Que nos leva ao firmamento
Por isso te amo, ó morte !
Mas deixa-me viver a vida
Mas demora, meu transporte.

Porangaba, 13/07/2011
Armando A. C. Garcia

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