... O passaporte !
No
crepúsculo da vida, já no ocaso
Sob
névoa da morte que se aproxima
Hei-de
escrever os derradeiros versos
Para
neles dizer ao mundo quão perversos
São
a infâmia, o desprezo, a pouca estima,
E
chegar ao compromisso, com atraso.
A
sombra, à nossa frente vai seguindo
A
luz que o sol projeta no horizonte,
Eu
hei-de seguir os dias plenamente
Até
que a névoa me detenha, vindo
Com
o passaporte que trás a água da fonte
Aquela,
que dá vida à alma eternamente !
E
na mão de Deus, depositarei o meu legado
Aquele
que foi marcado, o destino traçou,
A
cega turbulência esmagou o coração
Nos
dias de agonia e ânsia deste fado
Muito pouco, o progresso que alcançou,
E de pouca valia, a nefasta cognição !
Porangaba, 05/06/2015
Armando
A. C. Garcia (data da criação)
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