O
desgosto
O
desgosto, mata, aniquila
Sente-se
a vida oca, vazia
A
fronte consternada vacila
Na
solidão, que ao triste cria
As
profundas abstrações do nada
Abrigam
no peito tanto fel
Que
o sangue ferve, a alma gelada
Só
aspira um silêncio cruel
Como
se erguendo um cadafalso
Inflexível
à alegria da vida
Para
às sombras do pseudo-falso
Pouco
a pouco, abreviar partida
Desgosto,
é amargura sem fim
É
o horror fechado à ofensa
Descorado,
pálido, qual cupim
Que
corrói a alma sem defensa
Mina
a alegria, a exultação
Só
à tristeza ele nos conduz
É
chaga que mina o coração
É
uma úlcera cheia de pus
É dor,
que em vida amortalha
No
silêncio profundo e mudo
É
o entristecer nesta batalha
Que
a vida nos legou, contudo
É
preciso reagir com força
Equilibrar
nosso pensamento
E
antes que a porca o rabo torça
Virar
a página desse mau momento !
São
Paulo, 11/02/2013
Armando A. C. Garcia
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