Bem vindo à Brisa da Poesia!

Espargindo fragrância nas mal dedilhadas letras, levo até vocês, uma amostra tecida no rude tear da minha poesia! Espero que o pensamento exteriorizado nos meus versos leve até vocês momentos de deleite e emoção!
Abraços poéticos, Armando A. C. Garcia
São Paulo, 06/08/2011

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

O desgosto



O desgosto



O desgosto, mata, aniquila

Sente-se a vida oca, vazia

A fronte consternada vacila

Na solidão, que ao triste cria



As profundas abstrações do nada

Abrigam no peito tanto fel

Que o sangue ferve, a alma gelada

Só aspira um silêncio cruel



Como se erguendo um cadafalso

Inflexível à alegria da vida

Para às sombras do pseudo-falso

Pouco a pouco, abreviar partida



Desgosto, é amargura sem fim

É o horror fechado à ofensa

Descorado, pálido, qual cupim

Que corrói a alma sem defensa



Mina a alegria, a exultação

Só à tristeza ele nos conduz

É chaga que mina o coração

É uma úlcera cheia de pus



É dor, que em vida amortalha

No silêncio profundo e mudo

É o entristecer nesta batalha

Que a vida nos legou, contudo



É preciso reagir com força

Equilibrar nosso pensamento

E antes que a porca o rabo torça

Virar a página desse mau momento !



São Paulo, 11/02/2013
Armando A. C. Garcia


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