Na estreita rua ... 12-07-2025
Espiava a sua janela...
Para ver a imagem dela,
Na escuridão da noite
Na rua estreita o afoite.
Tinha dias que ela vinha
Outros, não lhe convinha,
Eu contemplando a vidraça
Essa hora, ninguém passa.
A noite cerrada e fria
Nessa travessa sombria,
Somente reflexo da lua
Para ver a imagem sua.
Foi meu primeiro encanto,
Onde derramei meu pranto,
Na estreita rua focado,
Pra transmitir meu recado.
Todos dias ia vê-la,
No desejo, que era tê-la,
Junto ao meu coração
Apertando a sua mão.
Quando surgia risonha
Na escuridão medonha,
Só, no reflexo da lua,
A rua, era só minha, e sua.
12/07/2025 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
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