O I n f i n i t o
A imensidade da obra de Deus é infinda
Só o tempo e a perfeição levarão o homem
A desvendar aos poucos os mistérios que, ainda,
Permanecem no enigma infindo, em que se somem.
A distâncias imensuráveis de nós gravitam
Sistemas solares de hierarquias superiores
Irradiando tonalidades que se ditam
No topázio, verde, azul e outras cores...
Nesse rosicler perpétuo, diuturno
Iluminam ditosos mundos siderais
Habitados por entidades que a seu turno
Remidas, já desfrutam dons celestiais
Comunicam-se por pensamento, mesmo à distância
Têm corpos etéreos e movimentos angelicais
Guiados pela visão prudente da constância
Suas orbitas são dotadas de radares naturais
Seus veículos velozes, são controlados
Por magnetismo deles peculiar
Que evita não só serem abalroados
Como os conduz em precisão espetacular
Seus mundos, não mergulham nas trevas da noite
São constantemente iluminados, miríficos.
Outros pertencem a mais que um sistema solar
O que será comprovado por meios científicos.
Seus corpos etéreos podem modificar-se
Por suas forças anímicas e pelo pensamento
Podendo suas matérias adaptarem-se
Ao viajar em outros mundos do firmamento
Têm veículos voadores supersônicos
Silenciosos como o movimento dos astros
De velocidades e controles astronômicos
Que fazem tornar aurifulgentes seus rastros.
Se pudéssemos transportar-nos ao infinito
Veríamos, com espanto e pesar de nós
Outros planetas cada qual o mais bonito
E a terra em trevas, como cada um de nós.
São Paulo, 07-07-1966 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
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