Dor pungente ...

Dor pungente ...

 

Na verdade magoaste

O meu pobre coração

Quando de mim te afastaste

Sem um adeus, ou perdão

 

A traição foi ultrajante 

Uma indigna afronta

Uma ação alucinante

Que só canalha apronta

 

Amor, ódio e revolta

São minha densa agonia

A saudade vai e volta

Minha alma está vazia

 

Despedaçaste a esperança

Que havia em meu coração

E a infinita pujança

Perdeu-se na emoção

 

Foi efêmera ventura

Ou um castigo mortal

Só me trouxe desventura

O teu amor desleal

 

Tua paixão ilusória

Foi sofrimento cruel

E a tua vanglória

Foi o meu cálice de fel !

 

São Paulo, 12/07/2007 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

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