Em busca do oceano
Se a vida é um sopro, um sonho sem fim
Um rio onde passa a água que corre
Em busca do oceano, e neste ínterim,
Entre escarpas de trilhas pedregosas
Suas fortes correntes vão lapidando
As pedras do caminho que impedem
Um trajeto manso, porém caudaloso,
No curso que a vida lhe ordenou
Não é tão contrário à vida o seu curso
Posto que finda-se no imenso oceano,
Sua meta, é o final de seu percurso.
A vida esconde-se no recôndito *arcano
O indomável dito rio pedregoso
Que corre entre fraguedos apertados
Chega perto da foz, já afadigoso
Por da viagem de sopros, estar cansado !
*mistério
São Paulo, 25-01-2015
Armando A. C. Garcia
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