Bem vindo à Brisa da Poesia!

Espargindo fragrância nas mal dedilhadas letras, levo até vocês, uma amostra tecida no rude tear da minha poesia! Espero que o pensamento exteriorizado nos meus versos leve até vocês momentos de deleite e emoção!
Abraços poéticos, Armando A. C. Garcia
São Paulo, 06/08/2011

sábado, 17 de maio de 2014

Igual ao cego, não vê ! ...

Igual ao cego, não vê !...


O homem se engana e erra
Quando pensa que na terra
A natureza, é tudo,
E, todo o resto, é conteúdo

Que nada, além do infinito
Exista como inaudito
Além do clarão da lua
Ou do sol que flutua

O homem se engana e erra
Se em coisas vãs nesta terra
Somente pensa e crê
-Igual ao cego, não vê !

Sem nenhuma expectativa
Vive no mundo à deriva
Sem esperança  e sem fé
Pobre agnóstico, não crê !

Minhas dúvidas, chego a ter
Que alguém possa não crer
Que o universo foi criado
Por um Ser tão sublimado

Só quando o cálice acre
Lhe tolher a paz como um lacre
E sentindo o peso do mal
Pede comiseração final

Despido de sentimentos
Ao peso dos sofrimentos
Começa a pensar como gente
Porque afinal, foi diferente

Sua existência deslavada     
Submersa e afundada
Em pensamentos pueris
Só dignos de imbecis

E à excelsa preeminência
Vai rogar pela clemência
De infaustos dias passados
Em pensamentos infundados

P’la primeira vez a chama
Luminar de Deus inflama
Dentro de seu coração
E pede ao mundo... perdão !

Porangaba, 17/05/2014  (data da criação)
Armando A. C. Garcia 

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