As
mãos do fado
Unir
meus dias aos teus
Meu
primeiro pensamento
Mas
por vontade de Deus
Não
tive o merecimento
Pensando
que t’esqueceria
Vi
os anos se passarem
Lutei,
o quanto podia
Pra’s
saudades, isolarem
Quanto
lutei, só eu sei
Minha
prece não ouvida.
-Eu
juro, que confiei
Ser
uma causa perdida
Minha
sorte, foi mesquinha
Foi
cruel e desumana
Fazer-te
minha rainha,
Tal
idéia, foi insana
A
dor que rala, dispara
Desilusão
tão sofrida,
Que
as mãos do fado separa
Em
derradeira despedida.
Porque
desventura tanta
Quem
ama deva sofrer
Nem
mesmo, a virgem santa
Se
condói d’seu padecer.
Não
sucumbe tua imagem
Em
minha imaginação
Ela,
já fez hospedagem
Dentro
do meu coração !
São Paulo, 24/10/2013
Armando A. C. Garcia
Armando A. C. Garcia
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