Rio
Douro
Arribas
do Rio Douro
Que
tantas vezes subi
Ó
que saudades eu tenho
Quando
me lembro de ti
Tens
contornos tortuosos
Escarpas
que não têm fim
Serpenteando
as arribas
Altas
fragas e o alecrim
Onde
aves de rapinas
Têm
condições ambientais
Nos
penedos rendilhados
Águias,
abutres e mais
Têm seus ninhos escondidos
Das
raposas predadoras,
O
lobo, a tal não se atreve
Prefere
caça das pastoras
Gigantes
fragas escarpadas
Pela
erosão milenar
Tingiu
de cores variadas
Com
efeitos a imaginar
O
número dois, podemos ler
Nas
fragas do lado espanhol.
Quem
não acredita, venha ver
E
ouça o canto do rouxinol.
Entras
por fragas abruptas
Neste
querido Portugal
Aos
poucos interruptas
Com
tua calma natural
Rio
Douro, Rio Douro
Quantas
enguias comi,
Tu
és o maior tesouro
Dos
rios que eu já vi.
São
Paulo, 11-09-2012
Armando A. C.
Garcia
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