Bem vindo à Brisa da Poesia!

Espargindo fragrância nas mal dedilhadas letras, levo até vocês, uma amostra tecida no rude tear da minha poesia! Espero que o pensamento exteriorizado nos meus versos leve até vocês momentos de deleite e emoção!
Abraços poéticos, Armando A. C. Garcia
São Paulo, 06/08/2011

domingo, 11 de março de 2012

Só !... II

Só !...  II

Certos dias, sinto-me só
É a natureza da vida,
A eternidade sem dó
Uma saudade atrevida

Pedaço solto de mim
Tal qual, o pior castigo
A certeza de estar só
Mesmo estando contigo

E neste meu sentimento
Irremediavelmente perdido
Só! É um comportamento
De meu viver estremecido

No meu íntimo secreto
Sem túnica, ou vestimenta
Estar só é o pior trajeto
É tempestade violenta

Esgotamento sem fim
Que o coração faz sangrar
Tu, a metade de mim
Eu, só! Não sei te achar

Não é um sonho acredita
Nem a esperança vencida
Estou só, sem ser eremita
Como é só. A alma na vida

Só ! É sombra ao por do sol
Que volta na manhã seguinte
Só ! É o cântico do rouxinol
Sou eu, és tu, leitor, ouvinte

Porangaba, 11/03/2012
Armando A. C. Garcia

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