De muito desejar,
Que mais desejar eu posso
Que possa ainda desejar,
Vejo minha alma bradar ,
No buraco deste fosso.
Pouco há a imaginar
Quando o tormento da gente,
É maior que o amargor,
Duma alma descontente.
Alma viva, e sepultada,
No sofrimento e na dor,
Nunca será desejada
No trivial do amor.
Quem causou a minha dor
Não o digo facilmente,
Trago no peito o desamor,
Da mordida da serpente.
Aquela bela semideia
E a causa dela, senhor,
Foi o fim da minha ideia
Do final,
ao anterior !
07/11/2024
(data da criação)
Armando A. C. Garcia
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