Da Neve, sinto saudades.
Lenta, mui lentamente,
bailam no ar os flocos
Caindo em redemoinho,
nas estradas e caminho.
Parece não terem pressa
De alcançarem o chão,
Esvoaçam sorrateiros
Com elegância e perfeição.
Aos olivais e sobreiros
Dão a mesma distinção
Cobrem no mesmo requinte,
Na latada, as videiras
Igualmente as macieiras
Castanheiros e pereiras
A natureza se embeleza
Vestida de flocos de neve
Na planície e na enfesta.
A neve cai lentamente
Bailando na natureza
Forma um tapete ultraleve
Na modesta singeleza.
Lenta, lenta, lentamente,
bailam no ar os flocos
Caindo em redemoinho,
nas estradas e caminho.
As pegadas no caminho
Ficam sempre demarcadas,
Vejo umas pequeninas
De criancinha descalça,
E aos poucos que caminha
Vejo menos acentuadas
as pegadas da criança,
Perdidas no seu caminho.
Da neve, sinto saudades
De ver o mundo branquinho,
Só na minha mocidade
Palmilhei esse caminho.
Armando
A. C. Garcia
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