Morte !...

Morte !...

Amo-te oh! morte, porque tu ...
És o repouso eterno quando se chega ao fim
Amo-te oh! morte porque tu és o descanso
Amo-te oh! morte porque tu és o fim!

Fim de dores, de canseiras
De tormentos, de angustias
Amo-te oh! morte porque tu...
És o silêncio que cobrirá

Meu nome para a eternidade
Porque em teu seio terei
Proteção de meus inimigos
Em teus braços serei feliz eternamente!

Amo-te oh! morte, porque tu ...
És o fim de um princípio
De um princípio sem fim
De um fim que acaba em mim.

S. P. 1964 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

 

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