Bem vindo à Brisa da Poesia!

Espargindo fragrância nas mal dedilhadas letras, levo até vocês, uma amostra tecida no rude tear da minha poesia! Espero que o pensamento exteriorizado nos meus versos leve até vocês momentos de deleite e emoção!
Abraços poéticos, Armando A. C. Garcia
São Paulo, 06/08/2011

sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

NATAL 2021

NATAL 2021

Senhor,          

Eis-me aqui novamente neste Natal.

 

A humildade foi tamanha

Que nasceu na manjedoura

Mostrando nessa façanha

A pureza imorredoura

 

Podia nascer num palácio

Num castelo, ou mansão

Mas Ele anotou no posfácio

Que a humildade, é mansidão   

 

Foi a primeira lição

De amor na existência   

Para alcançar a salvação

Deus agiu com sapiência 

 

Para mostrar ao mundo

A humildade e o amor

Num sentimento profundo

Mesmo sendo o Criador

 

Seu filho veio ao mundo

De forma simples, natural    

Num sentimento oriundo

Da modéstia angelical

 

Dilata a glória de Natal

Em toda a terra se expande

No palácio do magnata

A fartura é muito grande

 

Enquanto, que na tapera

O que sofre na porfia

Sem o pão, a fome impera

Tristeza, sem alegria

 

Aos que gemem na amargura

Leva um pouco de carinho

Enche as almas de ventura

Socorrendo o seu ninho

 

Seja o alvo a caridade

A fraternidade maior,

Que prevaleça a bondade

Levando o pão e o amor

 

Por isso neste Natal

Em nome do Salvador

Sê mensageiro leal

Ao que agoniza de dor!

 

Quando se eleva a afeição

No peito, pura ternura

O impulso do coração

Modifica a criatura !

 

Deus pede a cooperação

De ajuda aos desvalidos

É permanente a condição  

Ele, escuta seus gemidos

 

Da tua mesa tão farta,

As suas sobras descarta

E dá ao pobre na rua

- Verás... que tua alma flutua !

 

Aos meus amigos reais, aos virtuais e aos prezados leitores

Feliz Natal -2021     e     Alvissareiros

Sucessos de Próspero Ano Novo – 2022

 

29/11/2021 (data da criação)
Armando A. C. Garcia 

 

Direitos autorais registrados
Mantendo a autoria do poema – Pode compartilhar

 

Nota: desculpem ter-me alongado tanto, porque nos anos anteriores minhas poesias de Natal, nunca passaram da metade.

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