Bem vindo à Brisa da Poesia!

Espargindo fragrância nas mal dedilhadas letras, levo até vocês, uma amostra tecida no rude tear da minha poesia! Espero que o pensamento exteriorizado nos meus versos leve até vocês momentos de deleite e emoção!
Abraços poéticos, Armando A. C. Garcia
São Paulo, 06/08/2011

terça-feira, 26 de maio de 2015

Os nadas !...

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Os nadas !...


Desde o nascimento à morte
Enchemos a vida de nadas
Por fim culpamos a sorte
Das jornadas fracassadas

O nada em profundidade
Tem significância, sim
No silêncio é verdade
Na cultura, nada enfim

Se em nada terminassem
Os nadas que aprendi
Talvez nunca se esgotassem
Os sonhos que já vivi

O mais, às vezes é nada
Numa volúpia sem-fim
Qual esperança almejada
Quando nada, é algo sim

É um nadinha de gente
Nada tolo, significam
Que do nada aparente
As coisas se modificam

Quem diz que o nada é nada
Primeiro deve pensar
O que significa nada,
Quando nada, sem parar

Somos a essência do nada
Em minha vã filosofia
Vez que viemos do nada
Que é algo que não se cria

Quando ao nada, retornamos
Num espacinho de nada,                 
Tudo, nós aqui deixamos                  
E lá, voltamos sem nada !    

São Paulo,26/05/2015 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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