Bem vindo à Brisa da Poesia!

Espargindo fragrância nas mal dedilhadas letras, levo até vocês, uma amostra tecida no rude tear da minha poesia! Espero que o pensamento exteriorizado nos meus versos leve até vocês momentos de deleite e emoção!
Abraços poéticos, Armando A. C. Garcia
São Paulo, 06/08/2011

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Na senda do crime ...

Resultado de imagem para FOTOS DE CADEIA CRIME LIBERADAS
Na senda do crime ...


Tem sintomas de amargura
A vida que escolheste
Ela leva à sepultura
Caminho dos aciprestes

Trilhar caminhos errados
Não dá camisa a ninguém
Alguns ficam mutilados
Outros, jogados ao desdém 

No caminho fácil, é difícil
De vencer os obstáculos
Trajetória incondicional
De tropeços e buracos

Vive a vida em sobressaltos
Aparentando destemor
Com arma pratica assaltos
Sem ela, medo e pavor

É o fim da valentia
É o fim do destemor
É a imensa covardia,
Sem as balas no tambor

A cadeia é o seu lar
Entra e sai, continuado
Promete que vai parar
Prometer, dissimulado

Insurge-se estupefato
Ao sistema prisional
Quer que o deixem de fato
Livre, sem condicional

Alguns vão pro cemitério
Outros vão para a cadeia
Esse o grande mistério
De quem rouba coisa alheia

O ladrão de carteirinha
É como cantor do fado
Quando a noite se avizinha
Não pode ficar calado.

E os da elite engravatada,
Que roubam o erário público
Esses... não temem é nada,
E ainda se dizem repúblicos

Têm mesma índole no sangue
Do ladrão que rouba e mata,
Só que a deste, é uma gangue
Que a polícia desbarata.

A outra, mais sublimada
Precisa o FBI intervir.
Aqui, com sua carteirada
Eles, não se deixam punir.

Essa elite engravatada
Não rouba coisa pequena
Cem mil, pra eles não é nada
Só milhões lhe vale a pena.

Porangaba, 28/05/2015 (data da criação)
Armando A. C. Garcia

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