Que sina,
Que sina, que triste sina
Deus criou para os dois
Ela, sua concubina
Ele, o baião de dois
Ele, perdeu todas esperanças
Com elas, sua ilusão
Como já não são crianças
Melhor a separação
Tanta ventura sonhada
Virou pranto e desgosto
Que sina desventurada,
Marca de dor, em seu rosto
Amar, viver e ser feliz
Abandonar o vazio
Seria meta, diretriz
Bem longe do desvario
Todo amor tem o seu preço
Como o tem a sua dor
Sua sina, de insucesso
Vontades do Criador
Mudar-lhe a sorte impossível
Deambulam pensamentos
Ambos choram. É incrível...
-Suportar esses momentos.
Porangaba, 28/05/2013
Armando A. C. Garcia
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