Arrojada mãe !
Pobre, pela miséria empalecida
No terror da sombria sorte esvaída
Não tendo mais como amamentar
- Pois seus seios começaram a secar
Sem alimento para seu sustento
Por certo mataria o seu rebento,
Sem parentes, sem ajuda d’ninguém
Não tendo migalhas, nem vintém
Querendo
sair da vida dolorosa
O
seu tesouro em desventura penosa,
Iria
fatalmente de fome perecer
Assim
pensou o que poderia fazer.
Tomando
uma vil atitude, adversa
E
ao seu comportamento reversa,
Subtrai
do mercado cinco latas de leite
Certa
de que seria detida e sem o leite...
Entretanto,
logrou o seu intento
Detida,
consegui fácil o alimento
E
seus seios votaram a ter função
Tirando
o guri da funesta escuridão
11/02/2024
(data da criação)
Armando A. C. Garcia
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