O
grito de Alerta !
A
antítese no preço da passagem
Não
foi somente ela, o estopim
O
povo cansado da libertinagem
Saiu
às ruas para pedir um fim
Um
fim, à corrupção e ao crime
Ao
que erra, mais rigor na punição,
Punição
ao menor, que não o anime
Nem
ao roubo, nem à malversação
Nosso
povo abomina tais abusos
Justaposição
a tão vis afrontes
Que
se antepõem aos costumes e usos
À
moral, à paz, a novos horizontes
Aumento
no preço do arroz e do pão
Do
café, do açúcar e do feijão
Tudo
aumenta e diz qu’não há inflação
O
povo está cansado de submissão
De
fronte às ironias e lacunas
Na
guinada do ângulo obtuso
Qual
a onda do mar frente às dunas
Em
face ao descaso e ao abuso
Porquanto,
logo após a eleição
Ignoram
compromisso assumido.
Nas
campanhas, beijam a tua mão
Depois,
o nada é sempre repetido
O
povo cansado deste marasmo
Extrema
atonia, indiferença
Foi
às ruas gritar contra o sarcasmo
Clamar
em prol de sua independência.
Não
serão tolas balas de borracha
Da
nobre tropa de choque em ação
Nem
o tropel dos cavalos no racha
Que
irão calar o grito da nação !
Porangaba,
19/06/2013
Armando
A. C. Garcia
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