De
tropeço em tropeço
E
de tropeço em tropeço
Vai
caindo, levantando,
Mudando até de endereço
Na
vida, vai caminhando
No
labor, alegre ou triste
Rasga
a superfície bruta.
Que
à enxada, não resiste
O
agro solo. Brava luta
Pra
trabalhar, sai contente
Dias
inteiros na luta
Chega
à noite, sorridente
Com
a família desfruta
Do
aconchego do lar.
Oram
aos céus uma prece
Para
nunca lhes faltar
O
trabalho que enaltece.
Brilha
a luz do amanhecer
De
novo apega-se à lida
E
sem nunca esmaecer
Do
labor, sustenta a vida.
É
dos tropeços da vida
Que
novos avanços surgem
Não
julga a esperança perdida
Se
outras medidas urgem
Sabe
tirar o proveito
De cada lance da vida.
Tem
quem tropece no leito
E
quem tropece na vida !
Porangaba,
15/02/2013
Armando
A. C. Garcia
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