Nasci sem ter ninguém !
¨Mãe¨
Quisera ter uma mãe
Como todo mundo tem
A minha partiu p’ro além !...
Eu... nasci sem ter ninguém.
Não conheci seu carinho
Deus, não me deu a ventura
Que seus dedos de mansinho
Tocassem minha figura
Fui semente pequenina
Tirada da terra boa
Esta aflição me domina
Mas do alto me abençoa
Na morte serena e pura
Deu sua vida na minha
Hoje, no alto fulgura
Com o brilho de rainha
Quisera ter uma mãe
Como todo mundo tem
A minha partiu p’ro além !...
Eu... nasci sem ter ninguém.
Não conheci seu carinho
Deus, não me deu a ventura
Que seus dedos de mansinho
Tocassem minha figura
Fui semente pequenina
Tirada da terra boa
Esta aflição me domina
Mas do alto me abençoa
Na morte serena e pura
Deu sua vida na minha
Hoje, no alto fulgura
Com o brilho de rainha
Só aquele que o amor sente
Vê que o órfão foi privado
Da mão bela e reluzente
Do amor mais delicado.
Da mão bela e reluzente
Do amor mais delicado.
Por que somos desiguais
Na alegria e na tristeza
A uns, a vida tudo oferece
E a outros, só desmerece.
S.Paulo 05/05/2004
Armando A. C. Garcia
Leia – Mãe I – Mãe II - Mãe III e Mãe IV, do mesmo autor, leia, também:
Às Mães que Deus já lá tem !
Àquela que vai ser Mãe !
...
O valor que a Mãe tem
Exaltação à Mãe Maria (publicada neste blog em agosto 2011)
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