Placidamente,
Certo dia o cristão negro
Entrou na igreja para orar
Mas vendo o Cristo branco,
Pensou, ele não vai-me escutar.
E resolveu ir embora, sem prece
Sem oração, mas no meio do caminho,
Escutou uma voz falar, volta faz tua prece
Que Eu a ouvirei com carinho.
Então o negro voltou, pedindo a remissão
Dos pecados cometidos na árdua tarefa,
E ansiedade de sua grande tribulação,
No ensejo de dar atenção a toda catrefa.
O Cristo que tudo ouvia calmamente
- Disse ao negro toda a alma é incolor,
E a tua vestimenta, sendo negra é reluzente,
Contrária algumas brancas, que já perderam a cor.
São Paulo, 26/12/2024
Armando A. C. Garcia
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