O tempo, nada retém,
O tempo não abranda; dinamita
O dia, o mês, o ano e o século,
Corrói tudo, o tremendo parasita..
É da vida, o adequado espéculo,
Nas cavidades em vão consentido.
O tempo torna escuro, o claro dia
Debilita a fortaleza e o ouvido
Acaba mirrando a beleza, ironia.
Enfraquece a alma e o coração
O tempo em si, nada retém,
E nos faz de si, submissão
De seu motejo não se abstém.
São Paulo, 23/12/2024
Armando A. C. Garcia
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