Bem vindo à Brisa da Poesia!

Espargindo fragrância nas mal dedilhadas letras, levo até vocês, uma amostra tecida no rude tear da minha poesia! Espero que o pensamento exteriorizado nos meus versos leve até vocês momentos de deleite e emoção!
Abraços poéticos, Armando A. C. Garcia
São Paulo, 06/08/2011

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024

Arrojada mãe !

Arrojada mãe !

 

Pobre, pela miséria empalecida   

No terror da sombria sorte esvaída

Não tendo mais como amamentar

- Pois seus seios começaram a secar

 

Sem alimento para seu sustento

Por certo mataria o seu rebento,

Sem parentes, sem ajuda d’ninguém

Não tendo migalhas, nem vintém

 

Querendo sair da vida dolorosa

O seu tesouro em desventura penosa,

Iria fatalmente de fome perecer

Assim pensou o que poderia fazer.

 

Tomando uma vil atitude, adversa

E ao seu comportamento reversa,

Subtrai do mercado cinco latas de leite

Certa de que seria detida e sem o leite...

 

Entretanto, logrou o seu intento

Detida, consegui fácil o alimento

E seus seios votaram a ter função

Tirando o guri da funesta escuridão

 

11/02/2024 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

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