Bem vindo à Brisa da Poesia!

Espargindo fragrância nas mal dedilhadas letras, levo até vocês, uma amostra tecida no rude tear da minha poesia! Espero que o pensamento exteriorizado nos meus versos leve até vocês momentos de deleite e emoção!
Abraços poéticos, Armando A. C. Garcia
São Paulo, 06/08/2011

segunda-feira, 6 de março de 2023

NERO

NERO

 

Sonoras gargalhadas inda se ouviam

Na sinistra arena daquele tirano

Onde feras famintas estraçalhavam

Seres humanos que em instantes devoravam

 

Nos horrendos sacrifícios se apinhavam

Multidões para aplaudir o flagelo

No espetáculo brutal e impiedoso

Na arena, um ser humano desditoso

 

E nos deleites do horrendo sacrifício

O tirano degustava seus manjares

De baco bebia em taças de cristal

Devorava a comida, feito animal

 

E de forma abrutalhada sem pudor

Com requintes de maldade e estoicismo

Mandava inocentes para a arena

Num prazer escabroso de dar pena

 

A cidade de Roma ardia em chamas

E Nero, cantava e tocava sua lira.

O filho do ex-imperador Cláudio matou

E a morte de sua mãe, determinou

 

Que mais devo dizer-vos do facínora

Figura impiedosa, expoente do mal

Popéia, sua mulher, grávida chutou

E com esse chute no ventre a dizimou

 

A um general deu ordem de se suicidar

Foi um ditador cruel, sanguinolento.

- Se a mãe Agripina mandou matar

Seu fim, só poderia ser, se suicidar !

São Paulo, 07/08/2008 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

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