Faz um longo tempo...
Faz
um longo tempo... oh! que saudade
Que
entre nuvens e arribas rendilhadas
Tomava
em suas mãos e com vontade
Afagava
a inesquecida e sempre amada
Se
ela ouvisse o pranto de minha alma
Quando
à noite a insônia me atormenta
Saberia
que só ela me acalma
Dos
rudes pensamentos que dissipo
Rolo
no colchão e este se enfurece
O
lume das estrelas perde o brilho
A
noite aniquila como se perdesse
A
cada novo dia, a imagem de seu filho
Extático
nos delírios místicos
Que
a vida nos reserva taciturna
Cansado
dos reveses casuísticos
Que
em vão a estrebucho soturna
Se
meus loucos desvarios ao menos
Fossem
sentidos pelo nobre coração
Saberia
quanto amor puro e sereno
Deixou
de auferir por sua traição !
São
Paulo, 16/04/2009 (data da criação)
Armando
A. C. Garcia
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