O Andarilho
De
rua em rua, lugar em lugar
Anda
o Andarilho sem parar
Vaga
a esmo nos caminhos
Poucas
roupas, em desalinhos
Perambulando
na solidão
No
seu mundo sem razão
Sem
abrigo a desfrutar
Nem
vê o tempo passar.
E
sem alento a caminhar
Da
miséria faz seu par
Caridade,
é seu sustento
Dela
faz o alimento
O
mundo é o seu lar
Não
tem pressa de voltar
As
estrelas, são seu teto.
Seu
mundo é um gueto
O
cajado, é o amuleto
Que
o ajuda a caminhar.
Andarilho,
é o epíteto
Que
aceita sem abominar
De
dia ouve os pássaros cantar
À
noite o coaxar dos sapos e rãs
E
na voz da sã natureza,
Sempre
tem o que escutar .
Não
levou a vida adiante
É
um andarilho errante,
Por
achaques recebidos,
E
fatos desconhecidos.
22/12/2022
(data da criação)
Armando
A. C. Garcia
Visite meus blogs:
http://brisadapoesia.blogspot.com
http://criancaspoesias.blogspot.com
http://preludiodesonetos.blogspot.com
Direitos autorais registrados
Mantendo a autoria do poema – Pode compartilhar
Nenhum comentário:
Postar um comentário