Bem vindo à Brisa da Poesia!

Espargindo fragrância nas mal dedilhadas letras, levo até vocês, uma amostra tecida no rude tear da minha poesia! Espero que o pensamento exteriorizado nos meus versos leve até vocês momentos de deleite e emoção!
Abraços poéticos, Armando A. C. Garcia
São Paulo, 06/08/2011

quinta-feira, 22 de dezembro de 2022

O Andarilho

O Andarilho

 

De rua em rua, lugar em lugar

Anda o Andarilho sem parar

Vaga a esmo nos caminhos

Poucas roupas, em desalinhos

 

Perambulando na solidão

No seu mundo sem razão

Sem abrigo a desfrutar

Nem vê o tempo passar.

 

E sem alento a caminhar

Da miséria faz seu par

Caridade, é seu sustento

Dela faz o alimento

 

O mundo é o seu lar

Não tem pressa de voltar

As estrelas, são seu teto.

Seu mundo é um gueto

 

O cajado, é o amuleto

Que o ajuda a caminhar.

Andarilho, é o epíteto

Que aceita sem abominar

 

De dia ouve os pássaros cantar

À noite o coaxar dos sapos e rãs

E na voz da sã natureza,

Sempre tem o que escutar .

 

Não levou a vida adiante

É um andarilho errante,

Por achaques recebidos,    

E fatos desconhecidos.

22/12/2022 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

 

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