A adversidade das adversidades
A
esse amor me entreguei
De
coração e alma latente,
Em
toda a vida a amei,
Certo
d’amor, correspondente
Pudesse
haurir, aspirar
Do
mesmo leito sorver,
Num
beijo, as bocas colar,
Num
infinito prazer
Desse
amor tive o infortúnio,
-
Vê-la trilhar outra senda,
Pra
ficar no interlúnio
Bem
longe da minha tenda
No
deserto da solidão,
Numa
paisagem vazia
Debalde
minha ilusão
Acreditar
que um dia...
No mesmo leito sorver,
Num beijo as bocas
colar
Ao infinito prazer
!
Amoldei
meu coração
No
imo dos pensamentos
Por
mil vezes te chamei,
Mas tu, não deste atenção
À minha
voz, ou lamentos !
Só
agora reconheço
Que
foi ilusão em vão,
Ela
não tinha o apreço
Ao
meu pobre coração.
22/12/2022
(data da criação)
Armando
A. C. Garcia
Visite meus blogs:
http://brisadapoesia.blogspot.com
http://criancaspoesias.blogspot.com
http://preludiodesonetos.blogspot.com
Direitos autorais registrados
Mantendo a autoria do poema – Pode compartilhar
Nenhum comentário:
Postar um comentário